03 julho, 2010

Quanto vale! O que se pensa...



A matéria da'Ensino superior" do site uol, com o título "Quanto vale o tempo" traz a problemática do tempo gasto pelo professor ao trabalhar com as tecnologias, sendo que este tempo a mais de trabalho não é remunerado. O que eu gostei mesmo foram as colocações no final da reportagem:

Marcos Formiga, professor do curso de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) e estudioso das tecnologias aplicadas à educação, é mais enfático. "A atitude dos professores está em plena mudança. Temos de evoluir de acordo com a tecnologia e saber passar esse conteúdo para a nova geração", ressalta. Para ele, os métodos convencionais não satisfazem as exigências atuais. "Não existe mais o termo aprender na exaustão. O aluno está cansado do rigor e do formalismo educacional", diz. O grande desafio, segundo Nilbo Nogueira, mestre em educação pela Universidade de São Paulo (USP), é fazer com que o professor use os recursos tecnológicos em prol do ensino. "Não adianta apenas substituir a lousa por um arquivo de computador. É essencial planejar aulas mais interativas e que despertem o interesse dos alunos, pois eles são nativos digitais."

Mas é preciso atrelar tudo isso a questão da formação do professor, pois exigir dos professores que tenham uma evolução de acordo com a tecnologia e saber passar esse conteúdo para a nova geração, sem que haja formação para que estes sujeitos possam colocar isso em prática, termina fazendo do mesmo, apenas tentando "animar" ou "diferenciar" as aulas só que agora com as tecnologias a seu dispor!

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