14 dezembro, 2012

O marco civil da internet!


Estou há um tempinho sem postar no meu blog. Muitas coisas mudaram nesse tempo, inclusive o layout do blogger para escrita do post. Mas aqui quero colocar algo que deve ser pensada por toda sociedade: a questão do marco civil da internet.

Temos visto pesquisas e mais pesquisas apontando o quanto o brasileiro está buscando estar "mais" conectado, o quanto os números por conexão tem aumentado a cada ano... Por outro lado,  ao mesmo tempo a sociedade não está "preocupada" com o que rola nos bastidores para que essa internet chegue nos seus lares.

A internet hoje é um direito de todos. Temos que reinvindicar por uma internet de qualidade, e agora mais ainda por uma "neutralidade na internet". Você não sabe do que estou falando? Que tal entrar nessa luta e se mobilizar! Vejam o vídeo que explica muito objetivamente quais as implicações sobre essa lei que esta tramitando no Congresso!



25 maio, 2012

Como coloquei vou procurar trazer para minhas postagens, matérias, textos, vídeos que me ajudem a "refletir" sobre a "gestão e prática pedagógica com o UCA na escola".
Gostei muito desse vídeo que foi indicado por um aluno do curso "Redes sociotécnicas e curriculo online", coordenada pela nossa querida Edméa santos.

Esse vídeo pode ajudar aos professores que estão integrados aos Projeto UCA para refletirem sobre algumas questões que emergem dessa relação - tecnologias digitais - criança - educação.


27 abril, 2012

O que fazer para deixar o blog ativo?

Imagem 1 - professores da Escola Duque de Caxias em Irece

Imagem 2 - professores da Escola Padre Carlos Salério - Itabuna



Há muito tempo não escrevo no meu blog! Estava sem motivação e tentando decidir - o que escrever? Essa semana, através da pesquisa que estou envolvida com o Projeto UCA, vi alguns blogs dos pesquisadores relatando as visitas as escolas.

Estou, nesse momento, numa maratona de viagens a cidade de Irecê e de Itabuna/Ba, com a etapa de visita observação nas escolas que foram comtempladas com o Projeto UCA - Um computador por aluno.

Assim, decidi, que além das minhas postagens sobre futebol, cibercultura, educação e tecnologias, vou postar aqui, o meu diário de viagens, para essa etapa de observação. Cada ida, me surpreendo com os professores, de escola pública, tem sido cada vez mais, envolvidos e criativos buscando fazer uma prática em que as tecnologias estruram o processo de ensino-aprendizagem...


13 janeiro, 2012

Ética Hacker para crianças e adolescentes

Ótima palestra do porf. Alex Primo - bom divulgar para que entendam a diferença entre Cracker e Hacker.


12 janeiro, 2012

PRIMAVERA BAIANA de Antonio Risério

Recebi hoje essa mensagem de Antonio Risério... Vale a pena refletir e agir!

PRIMAVERA BAIANA - Antonio Risério

Embora o meu sentimento seja de urgência, quero conversar com calma, que o assunto é sério: Salvador.

Numa de suas peças de teatro, Shakespeare faz a pergunta fundamental: “O que é a cidade, a não ser as pessoas?”. E me lembro disso porque nesta semana um amigo me disse, em tom de quase desencanto: “Nosso maior problema, em Salvador, é que não sabemos nos ver como cidadãos”. Está certo. E, neste sentido, o maior problema atual de Salvador somos nós mesmos. A cara de Salvador não pode ser a da “grand vendeuse”, a da balconista-mor Ivete Sangalo, em pose autoritária, dizendo a frase imbecil: “Quem tem força, tem preço”. Em Salvador, hoje, devemos dizer coisa bem diferente: precisamos levantar a cabeça, recuperar a disposição, buscar o entusiasmo, nos mobilizar para dizer, alto e bom som, que não aceitamos o que estão fazendo com a nossa cidade. Chega de passividade. Se o que está acontecendo com Salvador (avacalhação e destruição da cidade) estivesse acontecendo em Porto Alegre, Curitiba ou São Paulo, não tenham dúvida: gaúchos, curitibanos e paulistanos teriam subido nas tamancas e saltado na goela da prefeitura.

E nós, não vamos fazer nada? Felizmente, parece que sim, que é possível. As pessoas começam a protestar aqui e ali. Exemplo disso, entre outros, foi o artigo que Fredie Didier Jr. publicou neste jornal, no domingo passado. “Salvador não passa por um bom momento histórico”, escreveu Didier. “Não falo da crise em sua monumentalidade: Pelourinho abandonado, metrô inacabado, ruas sujas. Embora grave, este tipo de problema é de solução mais fácil. Não me refiro, igualmente, à violência que nos assola. A violência impressiona, mas não destoa do que acontece em outras metrópoles. Falo de outra espécie de crise, mais profunda e de efeitos mais deletérios. Salvador está em crise existencial”.A cidade apequenou-se, conclui Didier. Para, então, incitar: “Temos de retomar a nossa caminhada e refundar a cidade. Dar início a uma espécie de Renascença baiana”. Mais: “Salvador merece que façamos tudo isso por ela e a gente merece voltar a sentir orgulho da nossa cidade”. Perfeito. Já um outro amigo meu, apropriando-se da expressão hoje em voga para falar das grandes transformações que rolam no mundo árabe, me apareceu com uma frase ótima: “Precisamos promover alguma espécie de primavera baiana”. Sim, acho que está mais do que na hora de começar isso. É claro que não se trata de nenhuma comparação com o Oriente Médio. O que queremos é dar um jeito na cidade.

Salvador sofre, hoje, com uma coincidência infeliz: uma desprefeitura que mescla estupidez e incompetência e um governo estadual omisso diante dos problemas da cidade (e, como me diz ainda um outro amigo: “Menos com menos só dá mais na abstração matemática; na vida real, menos com menos dá menos ainda”). Mas não estamos condenados a assistir a isso sem dizer ou fazer nada. Em nome de nossas melhores tradições contestadoras, estamos na obrigação de nos mobilizar.

Podemos, sim, promover uma primavera baiana. Basta querer. Somar as nossas vozes nessa direção. Na mídia tradicional e na internet. Em blogs, no facebook, no twitter. Vamos bater na mesa e dizer que cidade nós queremos. Salvador, hoje, não é somente uma cidade abandonada, que está sendo progressivamente destruída. Mais que isso: é uma cidade humilhada. E não temos razão alguma – existencial, cultural, política ou histórica – para engolir esta humilhação. A hora é de aglutinar protestos isolados, manifestações soltas, vozes pontuais. Ou nos aproximamos e batemos na mesa, para reverter a situação atual e escorraçar a estupidez e a inércia, ou a cidade vai naufragar de vez.

É hora de Salvador voltar a ser ativa, altiva e criativa – como já foi em outros momentos. Em nossa história, temos diversos exemplos de enfrentamento e superação de reveses e crises. Não é agora que vamos nos comportar frouxamente, como se esta cidade fosse uma cadela trêmula, com o rabo entre as pernas – e não o lugar onde teve início a aventura civilizacional brasileira.