Nos dias 11 e 12 de setembro de 2006, aconteceu na UNEB, o "II Seminário Jogos Eletrônicos Educação e Comunicação, construindo novas Trilhas" e paralelo a esse evento ocorreu também o "I Colóquio luso-brasileiro da Educação a Distância e Ambiente Virtuais de Aprendizagem"”, posso confessar que a princípio a questão dos jogos eletrônicos não atraiu muito os meus olhos, porém as palestras e os debates nesse seminários foram além da questão dos jogos eletrônico. Pude compreender melhor no que diz respeito a “ Tv digital” , a questão das metodologias da EAD, a questão dos AVA (Ambientes Virtuais de Aprendizagem) e por fim o que chamou muito minha atenção, principalmente porque o tema da palestra esta de uma certa forma ligada ao meu tema de pesquisa, foi a questão dos desafios das praticas pedagógicas e os nativos digitais com Prof. Marco Silva.
Marco Silva, no inicio de sua fala procurou nos demonstrar quem são esses “nativos digitais” e como promover sua educação na cibercultura. Então este coloca que o conceito de “Interatividade” de uma certa forma consegue dar uma reviravolta na educação, na medida que tentamos entender essa geração que sai da lan house direto para sala de aula.
A partir da literatura que aborda a geração digital, Marco Silva, diz que esses nativos digitais na qual ele refere vem do controle remoto, do joystick e agora apropriam-se do mouse e da tela interativa on line, onde interferem, modificam, produzem, compartilham e co-criam.
Esses nativos são menos passivos diante da mensagem fechada à sua intervenção e procuram fugir do modelo de recepção clássica. Deles dependem o gesto instaurador que cria e delimita sua experiência comunicacional, ou seja, cada pessoa na net ou na rede realiza seu caminho comunicacional.
O novo aparelho cognitivo dessa geração (nativos digitais), baseia-se na idéia do hipertexto, dos hiperlinks, etc... A grande problemática quando reportamos isso para a educação é que o professor continua alheio ao perfil comunicacional desses nativos digitais e da cibercultura. O professor trata a aprendizagem como recipientes de informação e não como agentes de comunicação e de compartilhamento. Sua “lógica de distribuição” é a mesma da mídia de massa e a sociedade industrial.
Nessa perspectiva, a educação por sua vez continua a ser, mesmo com a multimídia on line, o que tem sido em grande parte uma “obrigação” chata e burocrática, talvez seja por isso que nos deparamos com crianças e adolescentes que ficam radiantes quando entram de férias e sabem que não terão que cumprir mais uma obrigação que é a de ir a escola.
Desta forma se não existe uma mudança nos paradigmas comunicacional, as tecnologias digitais acabem servindo para reafirmar o que estes professores continuam fazendo. Ou seja, se o professor esta no paradigma ainda da “televisão” (de transmissão, de apresentação) quando estes mesmos professores estiverem trabalhando com as tecnologias estarão na mesma perspectiva da “apresentação”.
Então Marcos Silva traz um questionamento: Como promover a educação nos nativos digitais? E então este coloca que o problema central da educação na cibercultura é conseguir quebrar esses paradigmas impostos anos após anos.
Outro ponto que posso destacar na fala de Marco Silva, foi quando este trouxe alguns indicadores de interatividade em educação presencial e on-line,que seria: Superar a ligação unidirecional da emissão-mensagem-recepção. O professor pode ajudar o aprendiz, uma vez que ele explora as interfaces on-line como espaço da construção colaborativa da comunicação e da aprendizagem e promove a interatividade on-line.
Para superar essa ligação unidirecional o emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem aberta e sim oferece um leque de elementos e possibilidades à manipulação do receptor. A mensagem não é mais “emitida”, não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um mundo aberto, modificável na medida em que responde as solicitações daquele que consulta. O receptor por sua vez não esta mais na posição apenas de recepção clássica, e sim é convidado a livre criação e a mensagem desta forma ganha sentido.
Por fim Marco Silva nos apresentou como então promover a interatividade no lugar da pedagogia da transmissão (do falar-ditar do mestre):
- Disponibilizar uma montagem de conexão em rede que permite múltipla ocorrência, inclusive o inesperado e o acaso;
- Provocar situações de inquietações criadora, nessa perspectiva a criatividade esta ligada ao inusitado;
- Arquitetar percursos hipertextuais. Marcos Silva coloca que o conceito de interatividade que ele apresenta esta ligado a comunicação e não a informática. De fato sabemos que a informática se apropria desse conceito, porém a interatividade que tanto Silva traz não esta apenas limitada apenas a informática.
- Mobilizar a experiência coletiva ao conhecimento, ou seja, romper com a cultura cartesiana, de um conhecimento fechado ( da leitura em silencio, do conhecimento limitado apenas no livro, etc...)
Marco Silva, no inicio de sua fala procurou nos demonstrar quem são esses “nativos digitais” e como promover sua educação na cibercultura. Então este coloca que o conceito de “Interatividade” de uma certa forma consegue dar uma reviravolta na educação, na medida que tentamos entender essa geração que sai da lan house direto para sala de aula.
A partir da literatura que aborda a geração digital, Marco Silva, diz que esses nativos digitais na qual ele refere vem do controle remoto, do joystick e agora apropriam-se do mouse e da tela interativa on line, onde interferem, modificam, produzem, compartilham e co-criam.
Esses nativos são menos passivos diante da mensagem fechada à sua intervenção e procuram fugir do modelo de recepção clássica. Deles dependem o gesto instaurador que cria e delimita sua experiência comunicacional, ou seja, cada pessoa na net ou na rede realiza seu caminho comunicacional.
O novo aparelho cognitivo dessa geração (nativos digitais), baseia-se na idéia do hipertexto, dos hiperlinks, etc... A grande problemática quando reportamos isso para a educação é que o professor continua alheio ao perfil comunicacional desses nativos digitais e da cibercultura. O professor trata a aprendizagem como recipientes de informação e não como agentes de comunicação e de compartilhamento. Sua “lógica de distribuição” é a mesma da mídia de massa e a sociedade industrial.
Nessa perspectiva, a educação por sua vez continua a ser, mesmo com a multimídia on line, o que tem sido em grande parte uma “obrigação” chata e burocrática, talvez seja por isso que nos deparamos com crianças e adolescentes que ficam radiantes quando entram de férias e sabem que não terão que cumprir mais uma obrigação que é a de ir a escola.
Desta forma se não existe uma mudança nos paradigmas comunicacional, as tecnologias digitais acabem servindo para reafirmar o que estes professores continuam fazendo. Ou seja, se o professor esta no paradigma ainda da “televisão” (de transmissão, de apresentação) quando estes mesmos professores estiverem trabalhando com as tecnologias estarão na mesma perspectiva da “apresentação”.
Então Marcos Silva traz um questionamento: Como promover a educação nos nativos digitais? E então este coloca que o problema central da educação na cibercultura é conseguir quebrar esses paradigmas impostos anos após anos.
Outro ponto que posso destacar na fala de Marco Silva, foi quando este trouxe alguns indicadores de interatividade em educação presencial e on-line,que seria: Superar a ligação unidirecional da emissão-mensagem-recepção. O professor pode ajudar o aprendiz, uma vez que ele explora as interfaces on-line como espaço da construção colaborativa da comunicação e da aprendizagem e promove a interatividade on-line.
Para superar essa ligação unidirecional o emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem aberta e sim oferece um leque de elementos e possibilidades à manipulação do receptor. A mensagem não é mais “emitida”, não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um mundo aberto, modificável na medida em que responde as solicitações daquele que consulta. O receptor por sua vez não esta mais na posição apenas de recepção clássica, e sim é convidado a livre criação e a mensagem desta forma ganha sentido.
Por fim Marco Silva nos apresentou como então promover a interatividade no lugar da pedagogia da transmissão (do falar-ditar do mestre):
- Disponibilizar uma montagem de conexão em rede que permite múltipla ocorrência, inclusive o inesperado e o acaso;
- Provocar situações de inquietações criadora, nessa perspectiva a criatividade esta ligada ao inusitado;
- Arquitetar percursos hipertextuais. Marcos Silva coloca que o conceito de interatividade que ele apresenta esta ligado a comunicação e não a informática. De fato sabemos que a informática se apropria desse conceito, porém a interatividade que tanto Silva traz não esta apenas limitada apenas a informática.
- Mobilizar a experiência coletiva ao conhecimento, ou seja, romper com a cultura cartesiana, de um conhecimento fechado ( da leitura em silencio, do conhecimento limitado apenas no livro, etc...)
* Imagens retiradas do site :http://www.comunidadesvirtuais.pro.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário